01 fevereiro 2014

OS BURROS

Na sua natureza de animais irracionais os burros são mesmo burros. Teimosos, mas com umas "vardascadas nas orelhas" aprendem a tornarem-se «obedientes e submissos» ao seu dono e «domador da manada». Não servem para trabalhar, são inúteis como conta a história "O TRIUNFO DOS PORCOS", pois são uma espécie sem inteligência e não sabem distinguir uma ditadura do chicote de uma democracia para animais baseada na "ética do palheiro" onde: «todos animais são iguais mas... há animais mais iguais que outros». Os burros só conhecem a GAMELA ONDE COMEM, o seu papel é ZURRAREM e darem COICES a quem lhes dá a palha. Muito ingratos são os burros!

http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/o-couce-de-marco-antonio-5615770

Em recente entrevista ao Jornal das 9, na SIC, Mário Crespo interpelou o vice-presidente do PSD, Marco António Costa, além do mais, sobre os incómodos e malefícios da carga fiscal. Um tema muito em voga, mesmo porque os mais afectados somos todos nós, os que não se alimentam na manjedoura do Estado. Corria a conversa animadamente quando Crespo (que não é insuportável) lembrou, a propósito da despesa pública, a Presidência da nossa honorável República ser cinco vezes mais cara do que a Chefia de Estado espanhola.
Foi onde Marco António escouceou, picado pela mosca. «As ditaduras custam sempre menos, eu prefiro uma democracia que custe dinheiro a uma ditadura barata»!
A única coisa que Marco António prefere é não pagar pela batata-palha de que se alimenta e o dispensa de saber distinguir entre ditaduras e democracias. Não fora assim não seriamos obrigados a ouvir zurros desagradáveis e muito próprios de quem, além de, desde pequenino, circular livremente dentro do Estado, nem consegue discernir a Nação acima, e a legitimidade de quem a representa. Ou então, de quem, no nervosismo dos destituídos de razão e liberdade, confunde os rígidos rituais maçónicos com a livre expressão da vontade popular.
E assim omite a incontornável verdade: manifestem os espanhóis não quererem mais o Rei e veja-se se este teima em se agarrar ao lugar.
A Monarquia não dança o bailarico dos esfaimados por cargos públicos. Nem dispõe de quartos traseiros para apontar aos seus rivais.

Pelo menos é o que se diz nos países nórdicos, na Holanda, na Bélgica e... em Espanha.