18 março 2014

O TERRORISMO CULTURAL E SOCIAL MAÇÓNICO






A única forma de combater eficazmente a maçonaria é usando os mesmos métodos que esta utiliza contra a sociedade: o terror.

É extremamente difícil combater a influência da maçonaria na nossa sociedade porque o princípio da sua acção é o de tráfico de influências em um ambiente de anonimato ou mesmo de secretismo. O princípio da acção da maçonaria é semelhante ao do grupo terrorista internacional Al-Qaeda: actuam na sociedade em um quase absoluto secretismo, e através de uma estrutura celular (células terroristas).

Um maçon é um terrorista cultural e social.

De vez em quando, a maçonaria entra em guerras intestinas, e em consequência dessas lutas internas aparecem a público listas de maçons que, em princípio, deveriam ser secretas. 

E essas guerras no seio da maçonaria já vêm, pelo menos, de princípios do século XIX, quando o Grande Oriente de França — que patrocinou e apoiou a fundação do GOL (Grande Oriente Lusitano) —, sob os auspícios de Napoleão Bonaparte (que o apoiou claramente nomeando o seu irmão Luís, em 1804, para grão-mestre dessa organização maçónica francesa), tentou aglutinar coercivamente todas as correntes maçónicas existentes na França daquela época. Com a queda de Napoleão, as lojas maçónicas francesas que actuavam sob os auspícios do rito “escocês antigo e aceite” separaram-se do Grande Oriente de França, e a partir daí nunca mais existiu unidade na maçonaria que o Grande Oriente de França pretendeu através da proibição de outros ritos maçónicos. 

É, no mínimo, irónico que o Grande Oriente de França tenha pretendido proibir, depois da revolução francesa e até 1814, a existência de outras lojas maçónicas independentes (nomeadamente as lojas independentes do rito escocês antigo e aceite), quando o principal argumento do Grande Oriente de França contra o Antigo Regime — e por isso, o mesmo argumento do GOL (Grande Oriente Lusitano) — era, e é, o de que “o associativismo deve ser livre”. “Bem prega frei Tomás…”

A influência do GOL (Grande Oriente Lusitano) na sociedade é negativa porque o público em geral não sabe ou não tem conhecimento das tramas políticas, e dos planos de transformação social e de engenharias sociais que a maçonaria engendra. Obedecendo a um princípio de acção política semelhante ao do terrorismo político e social da Al-Qaeda, que se baseia no secretismo como garantia de sucesso das suas acções terroristas, a população portuguesa só se dá conta da acção maçónica quando é colocada perante factos políticos consumados e protegidos pela força bruta do Estado. 

Ao longo da história da Europa, e apesar das perseguições pontuais que a maçonaria sofreu, sempre existiu, em termos gerais, uma tolerância em relação às associações maçónicas. E, ao invés, a História demonstra que a chamada Era Moderna foi caracterizada por uma extrema intolerância das forças maçónicas — por exemplo, na revolução francesa —, e de um nepotismo político e ideológico sem precedentes na Europa, contra as sociedades em que a maçonaria prevalece. « A revolução francesa matou mais gente em apenas um mês e em nome do laicismo, do que a Inquisição em nome de Deus durante toda a Idade Média e em toda a Europa. » — Pierre Chaunu, historiador francês. 

A única forma de combater eficazmente a maçonaria é usando os mesmos métodos que esta utiliza contra a sociedade: o terror — quebrando-lhe duradouramente as tradições, da mesma forma que a maçonaria pretendeu sempre, e ainda agora, quebrar e coarctar todas as tradições da sociedade mediante uma acção sistemática de terror cultural e social — excepto em relação àquelas tradições que prevalecem no próprio seio maçónico, que essas são consideradas intocáveis pela maçonaria. 

Orlando Braga
27 de Março de 2013