28 agosto 2008

A MONARQUIA APONTOU FUTURO

Inauguração da Linha do Tua em 1887

Dom Luís I e Dona Maria Pia 


Foi no dia 27 de Outubro de 1887 que a locomotiva "Trás-os-Montes", tripulada pelo engenheiro Dinis da Mota, procedia à inauguração da Linha do Tua, entre o Tua e Mirandela, na presença do Rei D. Luís I e do Príncipe Real que compareceram às concorridas cerimónias na estação de Mirandela. 

O I.º troço desta linha, entre Tua e Mirandela foi inaugurado no dia 29 de Setembro de 1887 com a presença da Família Real: El-Rei Dom Luís e a Rainha D. Maria Pia, acompanhados de vários ministros e convidados, salientando-se o artista Rafael Bordalo Pinheiro. O comboio Real foi rebocado pela locomotiva n.º 1, que recebeu o nome de "Trás-os-Montes", pilotada pelo Chefe da Exploração, Eng. Dinis Moreira da Mota. Na estação do Tua compareceram as Câmaras Municipais de Alijó, Carrazeda e Pesqueira e em Mirandela aguardavam Sua Majestade, o Sr. Governador Civil e Bispo de Bragança, as Câmaras Municipais de Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança, Valpaços, Vila Flor e Alfândega da Fé, acompanhados de seis bandas de música e de milhares de pessoas.Sua Majestade e a comitiva Real estiveram nas cerimónias oficiais que tiveram lugar nos Paços do Concelho: Mirandela começou a sentir o progresso, motivado pelo caminho-de-ferro. Os estudos desta linha, assim como a sua construção, ficaram considerados como dos mais notáveis trabalhos da engenharia portuguesa. João da Cruz do concelho de Carrazeda foi o seu principal obreiro. Comparada às famosas linhas transalpinas, nos roteiros ferroviários internacionais a Linha do Tua, obtem a pontuação máxima.Considerada uma experiência de beleza única, infelizmente a Linha do Tua, no espaço de um ano e meio, tem somado consecutivos e estranhos acidentes, ao que levou o Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, afirmar públicamente, que o fecho da Linha do Tua "é uma hipótese", mas só "se não houver alternativas", e que só se pronuncia após conclusão das investigações dos sinistros. O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) que não acredita em «coincidências», acredita que há motivos para que a Polícia Judiciária e o Ministério Público investiguem as causas dos acidentes.


COMO TRANSPORTE TERRESTRE DE PASSAGEIROS E MERCADORIAS, O CAMINHO DE FERRO FOI RELEGADO PARA 2º PLANO DESDE A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA. 

OS INTERESSES ESTRANGEIROS DO PETROLEO, SECTOR AUTOMÓVEL, CONSTRUÇÃO CIVIL ENTRE OUTROS E A FACILIDADE DA RECOLHA BRUTAL DE IMPOSTOS POR PARTE DO ESTADO PORTUGUÊS, LEVOU A TORNAR O PAÍS ALTAMENTE DEPENDENTE DE ENERGIA IMPORTADA.

NA ACTUALIDADE COM AS INVENÇÕES DE "PSEDO-CRISES" DO MERCADO PETROLIFERO LIBERALIZADO, OS ESTADOS DO (G8) CÍNICAMENTE ARGUMENTAM QUE O MUNDO TEM DE MUDAR DE VIDA PELO EFEITO DE ESTUFA PRODUZIDO PELOS GAZES POLUENTES NA ATMOSFERA. 

VÊM AGORA O CAPITALISMO SELVAGEM COM BARRIGA CHEIA, APREGUAR ENERGIAS ALTERNATIVAS E TGVs... POIS OUTROS "LÓBIS" JÁ ESTÃO CONSTÍTUIDOS EM PROL DA GLOBALIZAÇÃO, VENDIDA AOS POVOS COMO COISA BOA E INEVITÁVEL...

GOVERNOS TENHAM JUIZO!

26 agosto 2008

SEDE DE PODER DOS "AMERICANOS"


Rússia

Medvedev ameaça responder militarmente ao escudo anti míssil EUA na Europa (Lusa)
O presidente russo, Dmitri Mdvedev, advertiu hoje que o seu país pode responder com meios militares ao escudo anti míssil norte-americano na Europa, segundo a agência noticiosa RIA-Novosti.

A AMÉRICA está a pressionar as NAÇÕES DA UNIÃO EUROPEIA a aprovarem "atabalhoadamente" e há revelia da vontade dos POVOS o TRATADO de LISBOA.

O objectivo é envolverem esta região MILITARMENTE com um só comando da NATO, contra a RÚSSIA.

(ódios antigos que não acabaram com a queda do muro).

A PARTICIPAÇÃO DE PORTUGAL EM CENÁRIOS DE GUERRA (Bósnia, Kosovo, Iraque, etc) É UMA TRAIÇÃO AO PACÍFICO POVO PORTUGUÊS, EXECUTADA POR TODA A "PANDILHA POLÍTICA" INSTALADA NO PODER.

DESTAQUE PARA: MÁRIO SOARES, FREITAS DO AMARAL, CAVACO SILVA, DURÃO BARROSO, JORGE SAMPAIO, GUTERRES, SÓCRATES QUE ACTUAM COMO "LACAIOS" DO IMPERIALISMO AMERICANO NA ENTREGA DA SOBERANIA DE PORTUGAL AOS INTERESSES ESTRANGEIROS.

A RÚSSIA ESTÁ A SER APERTADA AMEAÇADA E ATACADA PELO CERCO "AMERICANO / UNIÃO EUROPEIA = NATO" ATRAVÉS DA INSTALAÇÃO DOS escudos anti-míssil norte-americano na Europa.

A RÚSSIA TEM DIREITO DE SE DEFENDER DO ATAQUE "COBARDE E CHANTAGISTA" dos AMERICANOS e seus ALIADOS.

Em LEGÍTIMA DEFESA vai apoiar todas as INDEPENDÊNCIAS que por VONTADE DOS POVOS se queiram libertar do CAPITALISMO SELVAGEM AMERICANO, não só na região como noutras partes do planeta.

POTÊNCIAS COM A CHINA E ÍNDIA DEVEM COLOCAR-SE AO LADO DA RÚSSIA.

(então se cumprirá o verdadeiro 3.º SEGREDO DE FÁTIMA = 3.ª GUERRA MUNDIAL que a Igreja foi obrigada a disfarçar para não criar pânico nas populações).

25 agosto 2008

Inconstitucionalidade do Estatuto de Polícia Criminal da ASAE

SÓCRATES/ASAE

_ a bem da saúde!

SALAZAR/PIDE

_ a bem da Nação!

FASCISTAS USAM APARENTES "BOAS CAUSAS" PARA CAMUFLAREM DITADURAS...

ASAE é inconstitucional!...

A associação de direito privado Defeso interpôs hoje uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa para que seja declarada a inconstitucionalidade do estatuto de polícia criminal da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica)
«Entregámos no tribunal uma acção para a fiscalização sucessiva da constitucionalidade da formação da ASAE como órgão de polícia», explicou à Agência Lusa o advogado José Manuel Castro.
Em causa está o facto de a ASAE ser estatutariamente um órgão de polícia criminal definido por decreto-lei governamental e não por via parlamentar.

«A atribuição do estatuto de polícia é uma reserva da competência da Assembleia da República que não foi respeitada. Este assunto tem gerado alguma divergência doutrinária entre juristas», afirmou também o presidente da Defeso.

O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia já afirmou que o Governo necessitava de uma autorização legislativa do Parlamento para definir o estatuto da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica enquanto órgão de polícia.

Além desta matéria, a associação pediu também ao tribunal que «proíba a ASAE de ditar boas práticas». Um dos exemplos citados por José Manuel Castro prende-se com as normas divulgadas no site da Autoridade sobre a colocação de arranjos florais nos casamentos.

«As boas práticas apresentadas no site da ASAE não têm qualquer fundamento legal, são normas inconstitucionais, são orientações ambíguas, indefinidas e sem qualquer suporte técnico», referiu o advogado.
Neste caso concreto, José Manuel Castro alerta para o facto de os inspectores «serem polícias e, em nome dessas práticas, poderem estragar um matrimónio ou mesmo acusar os noivos ou a empresa responsável pela festa de desobediência qualificada».
A ASAE escreve no seu site que «não existe requisito legal que regulamente a matéria em causa», acrescentando que também «não existe impedimento de colocar nas salas de refeições (incluindo sobre as mesas) e/ou nas zonas comuns flores naturais e ou plantas de ornamento».

Porém, lê-se, deve-se «avaliar se as plantas estão colocadas em local que embora afastado fisicamente das zonas onde os géneros alimentícios são preparados, tratados ou transformados, possa permitir o perigo de contaminação, devido por exemplo ao fluxo de ar passar dessas zonas para as zonas consideradas limpas, como a cozinha».
E ainda «se na sala de refeições são realizadas actividades de preparação e/ou exposição de alimentos que possam condicionar a eventual utilização das plantas naturais como ornamento».

Estas «boas práticas» foram classificadas pela associação Defeso como «um exemplo do fundamentalismo exacerbado da ASAE». O âmbito de actuação da ASAE tem gerado polémica em diversos sectores da sociedade.
Em Janeiro, o CDS-PP criou um endereço electrónico para receber testemunhos de pessoas ou empresas que se consideram prejudicadas pelas acções de inspecção da ASAE, uma caixa de reclamações e opiniões.

Posteriormente, o partido exigiu a demissão do inspector-geral da ASAE, António Nunes, na sequência da descoberta de um documento com objectivos quantificados para os inspectores, que o responsável afirma ter sido distribuído por engano.

A Defeso, segundo o seu presidente, é uma associação de direito privado que tem cerca de 500 aderentes, entre comerciantes e particulares.

Lusa/SOL

22 agosto 2008

«estranha sucessão de acidentes»

TERRORISMO ?

Imagens de A «estranha sucessão de acidentes» na linha do Tua que em 120 anos


O ministro dos Transportes afirmou, esta sexta-feira, que vai receber o relatório preliminar sobre o acidente na Linha do Tua na próxima terça-feira. O relatório final será conhecido daqui por um mês. Este foi o quarto acidente com carruagens da Linha do Tua ocorrido no último ano e meio, sendo que em 120 anos nunca se tinha registado qualquer incidente na linha.De visita ao local do acidente, a secretária de Estado dos Transportes considerou «estranha» a sucessão de acidentes na linha do Tua, argumentando que não parecem existir deficiências profundas na infra-estrutura.Num comentário às declarações de Ana Paula Vitorino, Mário Lino disse que foi devido a essa «estranheza» que pediu um inquérito.

http://www.somosportugueses.com/

21 agosto 2008

2008_ TAMBÊM HOJE O POVO PORTUGUÊS PRECISA EXPULSAR INVASORES E TRAIDORES!

Agosto de 1808, Bicentenário da Batalha do Vimeiro


Na sequência do vasto movimento popular que se organizou em Portugal contra os invasores franceses, os ingleses, comandados por Wellesley; dispuseram-se a colaborar na Guerra Peninsular e desembarcaram, primeiro na Galiza e depois próximo da Figueira da Foz. Perante as intenções das tropas francesas de atacar as forças portuguesas rebeldes, Wellesley dirigiu-se para sul na tentativa de atingir Lisboa, passando por Alcobaça, Óbidos e Torres Vedras. Aqui, esperava receber reforços da esquadra inglesa que se encontrava perto da costa. Porém, no dia 17 de Agosto de 1808, vê-se obrigado a combater um destacamento francês na povoação da Roliça (Bombarral). Em vez de perseguir os franceses até Torres Vedras, o general inglês optou por seguir ao longo da costa e instalar-se no Vimeiro, com o intuito de proteger o desembarque de tropas britânicas na praia de Porto Novo.De facto, nesta praia desembarcaram duas brigadas de tropas inglesas (as brigadas Anstruther e Anckland), na véspera e na madrugada do dia da batalha (20 e 21 de Agosto). Ainda nesse mesmo dia e nos seguintes, desembarcaram na mesma praia proeminentes figuras do exército britânico: os tenentes-generais Sir Harry Burrard e Sir Hew Dalrymple e o General Moore, comandante de toda a divisão de reserva.

Vimeiro/200 anos: Batalha histórica é recordada com centro interpretativo- A aldeia do Vimeiro, na Lourinhã, comemora esta quinta-feira os 200 anos da batalha que celebrizou a localidade, com a abertura de um centro de interpretação que explica como se travou o confronto contra os invasores franceses.O centro está construído junto ao morro da colina onde se deram as lutas e tem vista privilegiada sobre o campo de batalha com o objectivo de explicar aos visitantes como decorreram os acontecimentos que marcaram o início da expulsão dos franceses. A batalha de 21 de Agosto de 1808 foi travada durante a Guerra Peninsular entre as tropas de Junot (13 mil homens) e as luso-britânicas de Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington (18 mil homens), na sequência da primeira invasão francesa. Na altura, o general Junot tinha ocupado Lisboa e assumido a presidência do conselho de Governo.A batalha do Vimeiro, que surpreendeu os franceses pela estratégia utilizada e onde os ingleses testaram um novo tipo de bala explosiva, feita na Escócia, aconteceu quatro dias após a batalha da Roliça (Bombarral) onde os franceses sofreram a primeira derrota face ao exército luso-britânico, explicou à Lusa o historiador Rui Filipe.Após a batalha da Roliça, o general Wellesley tem a informação que vai receber reforços que vão desembarcar em Paimogo e Porto Novo, junto à Lourinhã e ao Vimeiro."A ideia era chegar a Lisboa e dominar a capital e os ingleses optam por colocar tropas no Vimeiro para dar protecção ao desembarque que ia ocorrer ali perto", explicou Rui Filipe que há vários anos investiga a batalha do Vimeiro.O desembarque acabou por não ser rápido devido à forte ondulação registada naqueles dias e entre 19 e 21 de Agosto os franceses (que estavam em Torres Vedras) decidem vir combater para o Vimeiro.Os franceses chegam às proximidades do Vimeiro na noite de 20 para 21 de Agosto.No cimo da colina do Vimeiro, Weslley colocou ingleses e portugueses em posições defensivas com peças de artilharia e sentinelas espalhadas pelos campos, dando a ideia de que seriam poucos os homens disponíveis para o combate.Quando os franceses se aproximaram do local, decidem fazer um ataque frontal à colina porque avistam apenas um reduzido número de tropas."Os franceses vão ser surpreendidos pela táctica de simulação que Wellington vai usar até à batalha final em Waterloo", relatou Rui Filipe."Pelo que é dado a observar não será difícil o combate mas na realidade não sabem o que está por detrás da colina onde se esconde um elevado número de tropas", acrescentou.O exército luso-britânico avança rapidamente e dispara sobre os franceses provocando a sua retirada.No dia 22 de Agosto, os generais Wellesley e Kellermann assinaram, na Maceira (junto a Porto Novo), o acordo de cessar-fogo, depois ratificado sob a designação de Convenção de Sintra, que permitiu às tropas francesas saírem do país e levarem consigo os saques feitos durante a ocupação.As memórias da sangrenta batalha fazem ainda hoje parte da povoação do Vimeiro e são visíveis na toponímia da localidade com nomes como "Lagoa de sangue" ou "Pinhal de Trombeta".Duzentos anos depois do confronto, dezenas de balas e outros vestígios ainda aparecem nos terrenos do campo da batalha.A população tem sido convidada a doar o espólio que encontrou ao longo dos anos para fazer parte da exposição permanente do novo centro de interpretação da batalha.A exposição mostra uma centena de balas de chumbo, duas balas de canhão, botões de fardas, fragmentos de granadas e de um novo tipo de bala explosiva, que segundo o historiador foi utilizado pela primeira vez no Vimeiro.O centro possui ainda um painel de azulejo que retrata uma cena da batalha, pintado pelo artista local Salvador Ferreira e vai abrir com uma exposição do Museu Militar intitulada "As Batalhas da Roliça e do Vimeiro no âmbito da 1ª Invasão".No futuro, adiantou o presidente da câmara da Lourinhã, José Custódio, o centro "disporá de uma biblioteca e de conteúdos multimédia que poderão ser visionados no auditório". O novo equipamento servirá também as dezenas de turistas, sobretudo ingleses, que anualmente visitam o Vimeiro em busca de informações sobre a batalha e que apenas encontravam um monumento a assinalar o primeiro centenário.ZO.


Lusa/Fim

17 agosto 2008

Sampaio, Sócrates, Durão... & CIA

OS MANDANTES DOS CRIMES NO IRAQUE


"faltou um movimento nacional que retire a concentração de Lisboa e dê voz ao resto do país"

Porto Santo, 17 Set(Lusa) 

O presidente do PSD/Madeira afirmou sexta-feira, no Porto Santo, que o primeiro-ministro é "perigoso" e defendeu "um movimento nacional que retire a concentração de Lisboa e dê voz ao resto do país".
José Sócrates foi o alvo das críticas do comício do PSD/Madeira na Ilha Dourada, que é considerado a "rentrée" política dos sociais democratas nesta Região Autónoma, que encheu o Largo das Palmeiras, o centro da cidade no Porto Santo.Jardim surgiu no palco bem disposto, ao pulos ao som do "quem não salta não é da jota" e do "glorioso PSD", começando por anunciar a recandidatura do actual presidente da Câmara Municipal desta ilha, Roberto Silva, nas próximas eleições autárquicas de 2009."José Sócrates é perigoso porque está muito discretamente a construir um estado policial" em Portugal, disse Jardim, utilizando expressões como "fascistas", "mafiosas" e "intuitos ditatoriais" para classificar as posições assumidas pelo primeiro-ministro.Realçou que no meio das suas políticas e das ditas "causas fracturantes", Sócrates "esconde um projecto totalitário, reforçando os poderes da polícia e contentando o grande capital"."Nós temos de mudar isto e fazer uma forte campanha eleitoral para dar uma banhada nas próximas eleições", sustentou, adiantando ser "tempo de haver oposição em Portugal".Jardim defendeu ser necessário "mudar Portugal, não apenas no governo, mas o sistema político que dá de comer a muitos medíocres e oportunistas".Falou da Constituição da República de 1976, dizendo que foi "ineficaz" porque pôs o país a funcionar mal, "servindo para uma mediocridade crescente da classe e partidos políticos"."Haverá um novo movimento político nacional para retirar a concentração financeira de Lisboa, dando voz ao resto de Portugal, que faça a distribuição justa da riqueza", afirmou o líder madeirense.Jardim criticou a injustiça do tratamento dado à Madeira pelo governo central, realçando que esta região "nunca traiu, nunca criou a Portugal os problemas que surgem noutras regiões", apontando os casos dos conflitos em Espanha com o país Basco, França com a Córsega ou Rússia com a Geórgia.Considerou também que os "números" relativos a diversas realidades como o desemprego e pobreza, divulgados pelas estatísticas em Lisboa "estão a ser forjados para facilitar as eleições aos socialistas nos Açores"."Não vamos deixar de lutar. Não estou satisfeito com a obra feita. Vamos fazer mais, mesmo com o Sócrates a pôr um garrote financeiro à Madeira", prometeu.Quanto a Roberto Silva, o autarca portossantesente, fez uma retrospectiva das "conquistas" e "sonhos" concretizados pelos residentes do Porto Santo na última década, "obras importantes que marcaram a época na ilha e a vontade da sua população"."Não está tudo feito, temos muitas obras a concretizar ao longo dos próximos anos", declarou, argumentando que qualquer alteração política "seria fatal para o futuro do Porto Santo".

https://www.publico.pt/2017/03/22/politica/noticia/a-cimeira-das-lajes-revisitada-um-caso-de-memoria-selectiva-1765949

14 agosto 2008

ALJUBARROTA!... INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL.

[ Hoje, dia 14 de Agosto relembramos a Batalha Real, travada há 623 anos nos campos de S. Jorge, entre o exército castelhano reforçado com um contingente francês e a hoste portuguesa reforçada com uma força inglesa. O confronto designado, impropriamente, de Aljubarrota, foi um dos acontecimentos mais importantes do nosso passado colectivo, por ter permitido a reconquista da independência de Portugal, ensinado à nação portuguesa fé, determinação, patriotismo e dignidade nacional. Fez história, enformou destinos e foi ponto de partida da epopeia da nossa expansão marítima, permitindo perpetuar Portugal pelo mundo, através da língua portuguesa. Pelo seu significado e valor não pode servir para obter dividendos políticos patrioteiros, satisfazer comezinhas vaidades pessoais ou inaceitáveis interesses comerciais. A ocasião, reforçada pela canonização do beato Nuno de Santa Maria, que julgamos para breve, deverá ser aproveitada como pretexto de meditação do nosso comportamento ético e sobretudo sobre o passado e futuro nacionais. É no sentido de melhor conhecer este confronto para o transmitir às gerações mais novas que nos atrevemos a partilhar alguns factos que tivemos a felicidade de encontrar e relacionar. Na Idade Média o deslocamento de grupos armados era condicionado em segurança, velocidade e comodidade pelos caminhos que utilizavam. Convencido que as forças que intervieram na batalha Real devem ter sido condicionadas, antes, durante e depois do confronto, temos procurado conhecer melhor o vale do rio Lena, que separa Porto de Mós de S. Jorge. Baseado na memória de residentes, jovens de 80 anos, e no estudo atento do terreno, onde oliveiras centenárias marcam caminhos antigos, foi possível descobrirmos o percurso feito por D. Nuno, Porto de Mós a Porto da Cevada, no reconhecimento do terreno para os lados de Leiria e o caminho percorrido pelos beirões retardatários à batalha Real. (Porto de Mós a S. Jorge).

SONDAGEM SAPO hoje às 10.30h
É hoje comemorada a Batalha de Aljubarrota. Sabe do que se tratou?
Sim: 2993 (68%)
Mais ou menos: 1162 (26%)
Não: 277 (6%)

10 agosto 2008

3.ª REPÚBLICA JÁ FEZ 2.000.000 DE POBRES!

FIZERAM: 

ESTÁDIOS DE FUTEBOL...

AUTO-ESTRADAS...

FUSÕES DE BANCOS...


REDES PARTIDÁRIAS...


DESTRUIÇÃO DO TECIDO EMPRESARIAL...


AUMENTAR BRUTALMENTE OS IMPOSTOS...


INSTALAR ALTA CORRUPÇÃO... ETC. ETC...


ADERIRAM Á UE SEM CONSULTAR O POVO...

20% dos portugueses estão no limiar da pobreza

http://www.somosportugueses.com/ leonidas

O Porto é o distrito mais pobre de Portugal. Esta é a conclusão, segundo os últimos dados disponibilizados pelo Ministério da Segurança Social e divulgados pelagência Lusa, relativos aos beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI).

No total, são cerca de dois milhões de pessoas, o correspondente a sete mil famílias, que no final do primeiro semestre deste ano se encontravam no limiar da pobreza.

(10 de Agosto de 2008)
FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA


O Porto é o distrito mais pobre de Portugal,logo a seguir está posicionado o distrito de Lisboa, sendo que os mesmos dados revelam, porém, que foi este o distrito onde se verificou um maior aumento do número de pessoas e famílias abrangidas pelo RSI no primeiro semestre de 2008.
Santarém foi o único distrito do país em que o número de famílias a receber o RSI desceu, apesar de o número de pessoas em causa ter aumentado. 
E Bragança continua a ser a região com menos beneficiários. Ou seja, o distrito onde as famílias passam menos dificuldades. No final de Junho de 2008, 251 985 famílias - que abrangem 637 954 pessoas - do distrito do Porto beneficiavam deste complemento social, o que representa um aumento de 54 180 pessoas. Ou seja, 9,2%. E 22 387 famílias - 9,7% - em relação ao primeiro semestre de 2007.
No final de Junho do ano passado, estavam registadas 194 204 pessoas e 68 855 agregados familiares beneficiários do RSI no distrito de Lisboa. Um ano depois, o número de beneficiários aumentou, em ambos os casos, mais de 37%: no final dos primeiros seis meses de 2008, recebiam o RSI 94 981 famílias (266 580 pessoas), ou seja, mais 72 376 pessoas e 22 387 agregados do que em igual período do ano anterior.
Outra das conclusões que se pode retirar da comparação dos dados de 2007 e 2008 é que o distrito de Braga ultrapassou o de Setúbal ao nível de beneficiários e ultrapassou o de Viseu em termos do número de famílias, ao registar o terceiro maior crescimento. 
No final do primeiro semestre deste ano, existiam 119 912 pessoas a receber o RSI (mais 16 728 do que em 2007) no distrito de Braga.
Os Açores, apesar de terem sido a região em que o número de beneficiários menos aumentou - mais 972 pessoas - continuam a ser das regiões mais afectadas pelo flagelo da pobreza, com um total de 109 670 beneficiários e 29 622 famílias.
Na Madeira existiam 15 962 famílias e 46 361 pessoas a beneficiar do RSI no final do primeiro semestre de 2008, o que representa um crescimento de 438 e 1187 em relação há um ano, respectivamente.

fonte: DN

08 agosto 2008

ESTE É O MEU PAÍS?

O preço do Euro

No último comunicado natalício do primeiro-ministro, José Sócrates pedia aos portugueses mais alguma paciência com vista à retoma económica do país e que a época de “apertar o cinto” seria breve. Ora, volvidos 6 meses, a dita reconquista económica para os bolsos dos portugueses é de facto uma realidade, a reconquista dos bolsos vazios e da precariedade socio-económica, em que os salários permanecem imutáveis e tudo o resto sofre alterações… de encarecimento.

Passados 6 anos de entrada em vigor da meda única europeia, o euro, o aumento do custo de vida é uma inequívoca certeza. Um estudo estatístico divulgado pelo grupo britânico Open Europe, revela que seis em cada dez portugueses preferiam voltar a ter o escudo como moeda nacional ao invés do euro. A que se devem estes valores e quais são as razões para uma taxa de insatisfação tão elevada por parte dos consumidores portugueses?

Através da matemática, como ciência exacta que é (menos para as contas e orçamentos governamentais), analizamos as alterações sofridas na economia portuguesa com a entrada em vigor da moeda única.

O estado actual da economia portuguesa mais parece a história do Robin dos Bosques, diferenciando apenas a moral da história, que é a antítese da conhecida fábula, ao invés de se tirar aos ricos para oferecer aos pobres, é o “peixe miúdo” que está a pagar a factura da opulenta minoria. Sendo que a retoma económica nacional é uma prioridade para o governo Sócrates, todos os trilhos necessários traçar para alcançar esse objectivo estão em marcha na máquina socialista.

A entrada em vigor do euro revelou-se uma preciosa aliada para o governo, talvez porque a inflação (muitas vezes superior a 100%) não seja tão perceptível ao olhar mais ingénuo do português. Sabe-se, ou a maioria da população sente-o na pele, que o euro, relativamente ao escudo, dura menos nas carteiras. Terá sido a moeda única responsável pela volatilidade monetária actual? O que é certo é que o que outrora fazíamos com 5.000$00 (uma “agradável” quantia), dificilmente o fazemos agora com 25€ (simples “trocos”).

Uma ida ao café da esquina para a famosa “bica”, um ritual ancestral na cultura portuguesa, que antes custava a módica quantia de 50 a 60 escudos (e a haver aumentos seriam de 5 ou 10 escudos), actualmente custa 55 a 70 cêntimos (e por vezes mais), o que equivale a um aumento superior a 100%. Terá sido o aumento do preço da importação de grão de café que fez disparar os preços em flecha? Aparentemente, não. Terá sido, sim, a conversão directa numérica do escudo para euro, em que, erradamente, 50 escudos é o mesmo que 50 cêntimos. Ou seja, quando antes a factura mensal de um café por dia implicava a perda de cerca de 2.000$00 no orçamento mensal, os números em euros sofrem uma inflação de 100%, com o custo a atingir, no mínimo, os 20€ por mês para a famosa bica. E a mesma contabilidade se aplica às “diárias económicas” que a maioria dos portugueses consome no restaurante ao lado do local de trabalho. Quando, em 1999, 500$00 chegavam para saldar a refeição económica, actualmente a factura é de, no mínimo, 5€. Ou seja, mais uma vez, uma inflação de 100% no custo de vida da população. Esta situação seria concebível se, como os preços, os salários da população portuguesa acompanhassem o mesmo ritmo de inflação. No entanto, a realidade é deveras diferente, em que a premissa causa/efeito não se aplica, apenas uma facção sofre alterações, a do aumento dos preços, e a outra permanece inalterável, os salários. Mas, nem só nos bens alimentares esta subida de preços tem repercussões (poderiam ser gastas várias páginas a enumerar os muitos bens de primeira necessidade que sofreram um exorbitante aumento financeiro, desde o pão - esperam-se subidas até 20% em 2007 - até à água).

Noutro panorama distinto, mas pertinente para as causas do aumento do custo de vida, é a facilidade com que actualmente se obtém um empréstimo. Ailusão do crédito fácil já atingiu a maioria das famílias portuguesas. São comuns os processos judiciais em que famílias são exoneradas dos seus bens por incumprimento das prestações bancárias. Com um simples telefonema, para uma das diversas opções de crédito existentes no mercado, são creditadas quantias monetárias, acrescidas dos juros correspondentes que, passados alguns meses, a família média portuguesa não consegue reembolsar. Estima-se que actualmente as dividas das famílias superem em 120% o seu salário médio mensal. A ilusão de dinheiro fácil e a vontade de viver acima das possibilidades acarreta consequências desastrosas. Começa-se com o empréstimo da casa, seguido do empréstimo do carro, ao qual se junta ainda o crédito para as férias inesquecíveis num país paradisíaco, finalizando pelo crédito para bens de consumo, e assim se cria uma teia que dificilmente terá saída. Manuel Moita Júnior, advogado do departamento jurídico de uma instituição de crédito, e habituado às lides das cobranças, esclarece a situação em que se encontram muitas famílias portuguesas: “verifica-se neste momento em Portugal um ciclo vicioso de grande perigo, na medida em que muitas pessoas recorrem ao crédito de forma a resolver outras situações que por vezes já se encontram em contencioso, ou seja, foram accionadas judicialmente pelas entidades mutuantes (concedentes do crédito). Ora, o que muitas vezes é representado pelos mutuários como sendo a solução dos seus problemas financeiros, acaba por revelar-se um “presente envenenado”, dado que as suas obrigações financeiras crescem ao invés de tornarem-se mais adaptadas ao rendimento médio do agregado familiar. Como se não bastasse, sinto que se tem vindo a perder um pouco a noção de responsabilidade pois não raramente o banco é confrontado com puro lascismo e falta de interesse por parte de clientes incumpridores, chegando mesmo a haver casos de reacções agressivas e desproporcionadas por parte de quem, um dia, nos pediu ajuda.” Assistimos assim à despreocupação social relativamente ao crédito e um pensamento minimalista das consequências inerentes ao incumprimento financeiro. É bastante comum famílias ficarem apenas com a cama e o fogão que têm em sua casa por falta de pagamento de crédito e, frequentemente, empréstimos que foram realizados para férias. Vive-se assim um clima de notória dificuldade financeira mas também de alguma irresponsabilidade das famílias portuguesas. No entanto, outros factores são alheios à responsabilidade directa dos contribuintes. As taxas de juro do crédito á habitação são um bom exemplo disso. Em finais de 2005, a taxa de juro implícita do crédito à habitação fixava-se nos 3,6%. Em Março de 2007, o mesmo crédito rondava os 4.8%, um aumento de 28% nas taxas de crédito e consequente aumento de 12,5% na prestação mensal para as bolsas portuguesas. Não é de estranhar a insatisfação geral que se instalou em Portugal.

Dissecando as profundas alterações que o custo de vida sofreu nestes últimos anos, chegamos à metodologia governamental para diminuir a divida publica nacional. Em cerca de 2 anos de mandato, o actual governo introduziu no código penal mais de 10 leis de penalização financeira aos contribuintes ou aumentou significativamente determinados serviços públicos (num tão curto espaço de tempo seria impossível fazer mais). Senão vejamos, os 19% de IVA anteriormente em vigor, já de si superior a países como a Espanha (16%), Reino unido (17.5%) ou o Luxemburgo (15%), não mencionando a diferença abismal do salário mínimo nacional, acarretou a subida de preços em praticamente todos os produtos que os portugueses consomem diariamente. O esquecimento de aumento salarial coadjuvado com o aumento dos impostos (uma promessa eleitoral não cumprida), contribuiu para o aumento das dificuldades a que hoje se assiste no país das quinas.

A liberalização dos preços das gasolineiras, que mais parece um mercado bolsista, espelha-se numa oscilação de preços constantemente em alta. As reformas na saúde, assim como na educação, tiveram repercussões directas na economia nacional, com aumentos de 5,5% nas despesas da educação e 6% na saúde, com a introdução das taxas moderadoras, secundadas pela redução das comparticipações dos medicamentos (1 a 5%). Assim, se recordarmos o ano de 2006, no qual a taxa de inflação se cifrou bem acima dos 3%, tendo o governo anunciado a errada taxa de 2,1%, espera-se que o presente ano mantenha os mesmos reflexos negativos de 2006. A introdução do euro obrigou os países a aplicarem diversos critérios económicos e a por em prática orçamentos deveras rigorosos que o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) regulamentou. Países como Portugal não estavam ainda preparados para seguir estas normas, o que criou o quadro dantesco que actualmente se vive em Portugal. Esta conjuntura contribuiu ainda mais para a precariedade financeira do povo português, reflectindose na constante diminuição do poder de compra e consequente diminuição da qualidade de vida.

Leandro Santos

06 agosto 2008

"A crise em Portugal também afecta os ricos?"

Afinal, a crise económica e social que se vive em Portugal, atinge apenas a classe média e os pobres ou... também chega às classes altas?

A verdade é que os mercados de luxo em Portugal continuam a registar elevadas taxas de negócio. Por exemplo no Algarve o imobiliário está em alta, registando uma taxa de ocupação de 100 por cento. Segundo o Jornal de Notícias já não há vivendas e apartamentos para alugar em Vale do Lobo e Quinta do Lago, locais de luxo do Algarve onde passar uma semana de férias custa a módica quantia de 2500 euros.

O negócio automóvel também não pára, sobretudo o de luxo, e as vendas em Portugal continuam ao mesmo nível de anos anteriores.

Duarte Pio de Bragança, Mendo Castro Henriques, presidente da direcção do Instituto da Democracia Portuguesa (IDP) e Frederico de Carvalho, da direcção do mesmo Instituto, falam sobre a crise e se, afinal, ela chega aos ricos ou nem tanto.

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Duarte de Bragança começa por dizer que Portugal, 

«está numa situação preocupante porque seguimos o modelo errado de desenvolvimento».

«Estamos a destruir, por ano, milhares de hectares de terras agrícolas que são destruídas, sendo que a capacidade de produção alimentar diminuiu de ano para ano»,

explica, acrescentando que,

«as populações que abandonam as aldeias perderam a capacidade técnica de produção alimentar».

lamenta que,

«para além de a comida escassear, o Pais está muito dependente do desperdício de energia».

«A riqueza mais importante que um País tem é a sua terra agrícola e, essa, é irrecuperável, uma vez destruída jamais se recupera. A inconsciência, a irresponsabilidade e, sobretudo, a ignorância de quem nos tem dirigido levou a esta situação. Só nos últimos 10 anos perdemos 180 mil hectares de terras agrícolas em Portugal. Tem que haver uma resolução imediata dos problemas de alimentação e de segurança»,

alerta, lembrando que, a médio prazo,

«o País tem que investir em formação profissional, técnica e a educação, em geral. Aí está também a raiz dos restantes problemas».

«Se não tivéssemos tantos governantes incultos nas últimas décadas em Portugal não teríamos chegado à situação a que chegámos.

Investiram em cimento, em estádios de futebol, em auto-estradas, em construções. Se a democracia funcionasse perguntava-se à população o que eles queriam», conclui.

Fonte: Semanário "O DIABO" Agosto de 2008

03 agosto 2008

SEMI-PRESIDENTES

Com uma atitude constrangida e irritadiço, o prof. Cavaco Silva realizou às 20h00 do dia 31 de Julho de 2008 um brilhante exercício de não comunicação em que o som de fundo poderia ser O papel Principal, de Adelaide Ferreira. Concordo com as várias tonalidades do que atrás escreveram João Gomes e o Paulo Ferreira, João Maria Condeixa e Tiago Alexandre. A pequena novela açoriana lá foi desfiada com um jargão jurídico de um assessor que terá tido 11 a Direito Constitucional e 5 em Marketing Político...e à segunda tentativa. Que Casa Civil! Poderiam, noutra galáxia ao menos, passar imagens da "Ilha dos Amores" que Carlos César em devido tempo subsidiou com 350.000 euros.
(1 de Agosto de 2008)
por Mendo Castro Henriques

É assim a silly season com the silliest beginning I ever saw.Um Presidente da República que não comunica mas que está atento às putativas bicadas na sua autoridade. 
Um candidato implausível à noite do star tracking no Campo pequeno mas que entra e sai aborrecido, como num filme dos irmãos Marx, e espera pela deixa dos jornalistas. Um Presidente da República que fala com o innuendo "contem comigo durante os vossos sonhos de férias" mas que se esqueceu de comunicar com a pátria e o povo - o João tem razão. Um Presidente da República que se esqueceu de uma crise internacional, complexa, pesada, mutante e mesmo metastática que se vai adensando, fora e dentro de nós. Um Presidente da República com uma concepção ferroviária do discurso político que desfila de modo ignobilmente previsível pelos carris que outros lhe assentaram. Um Presidente da República que se prepara para ser o “árbitro das deselegâncias” quando em 2009 nenhum partido tiver a maioria absoluta. Um Presidente da República que dá sinais de que a República está doente. Ouvi-lo foi mais do que a lei obriga. Desatendê-lo foi um imperativo de bom senso e bom gosto. E metade do país deve ter desligado passados 2 ou 3 minutos, como naquelas partidas de futebol em que o jogo já está perdido mas também não é muito importante. Tudo isto é aberrante e o contrário do que se espera de quem é o rosto de Portugal.Donde os comentários muito certeiros que aqui vi no CC de que queriam um semi presidencialismo com uns poderes assim-assim e pronto: têm-no. Infelizmente eu acho que é pior. É que a degradação das escolhas públicas à nossa volta revela que é pior que um semi-presidencialismo; é um semi-presidente. Tenho o maior respeito pela personalidade do Prof. Cavaco Silva. Sei que foi um governante impoluto, por debatíveis que fossem as suas políticas. Mas fiquei envergonhado com a figura do meu Presidente da República, como quando alguém diz asneiras de que não temos culpa. Fiquei constrangido com alguém que cria um tabu de 12 horas para um anúncio grave ao país e no fim sai-se com esta novela, tipo Pedro e o Lobo. Fiquei embaraçado não porque nele tenha votado mas porque assim o elegeu o povo a que pertenço e ele é o meu Presidente. Mas desde hoje, ele é o meu semi-Presidente e Portugal merece melhor!
Mendo Castro Henriques

Fonte: http://camaradecomuns.blogs.sapo.pt/

01 agosto 2008

REPÚBLICA DESORIENTADA!...

Jorge Miranda critica facilidade com que deputados alteram leis compara a fácil disponibilidade dos partidos para alterar as leis a “uma espécie de PREC”

O constitucionalista Jorge Miranda considera que as preocupações expressas pelo Presidente da República - no sentido de o novo estatuto dos Açores se sobrepor à Constituição-, se devem ao comportamento eleitoralista dos partidos. O PS Açores garante que não quer provocar uma “crise nacional”, mas continua a sustentar o apoio às medidas consideradas constitucionais pelo tribunal, apesar das dúvidas de Cavaco Silva.

Fonte: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=357197&visual=26